OMS rejeita vacina vegetal contra o coronavírus
Ela se chama Covifenz e foi desenvolvida pela Medicago, uma empresa pertencente à indústria do tabaco. Entenda o caso.
A organização não autorizou o uso da vacina Covifenz, que contém partículas vegetais imitando o formato da proteína spike, para a prevenção da Covid. Ela é feita inserindo material genético do Sars-CoV-2 na N. benthamiana, uma planta parente do tabaco.
A OMS barrou a vacina porque a empresa Medicago, sua fabricante, pertence à multinacional de cigarros Philip Morris. A entidade vê isso com receio, e disse que está refletindo sobre “como lidar com a tendência da indústria do tabaco de investir no setor de saúde”.
A Covifenz é aplicada em duas doses e promete 71% de eficácia. Mas esse dado não leva em conta a variante Ômicron, que surgiu após os testes.