Cinco planetas podem ser vistos a olho nu e são conhecidos desde a Antiguidade: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Os nomes são uma homenagem a deuses da mitologia greco-romana e atravessaram os séculos sendo chamados assim em todo o Ocidente, herdeiro cultural da Grécia e da Roma antigas. Mas, para outros povos, os planetas tinham nomes diferentes (veja abaixo). Só em 1919 a situação ficou mais organizada, com a criação da União Internacional dos Astrônomos (IAU), cujo objetivo é promover a cooperação entre astrônomos de todo o mundo e, entre outras coisas, regulamentar os nomes das novas descobertas.
E há uma série de regras para isso. Por exemplo, estrelas são nomeadas com siglas (uma exceção é Cor Caroli, da constelação Cães de Caça). Planetas-anões têm nomes pronunciáveis e sem caráter comercial.
Essas definições servem para evitar lambanças intergaláticas. No Sistema Solar, já teve gente que quis dar nome de rei a um planeta ou homenagear colegas astrônomos. A entidade evita isso, pois ela barra associações à política ou à religião.
Veja o mapa do céu abaixo:

Fontes: Agência Espacial Americana (Nasa); Enos Picazzio, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP; União Astronômica Internacional (IAU)
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