Por que o museu do Louvre tem esse nome?
É difícil encontrar uma resposta certeira. Existem algumas hipóteses, mas não há consenso. Conheça as teorias.
A resposta certa, ninguém sabe. O nome é antigo, misterioso e as teorias sobre ele são debatidas. Nenhum documento oficial explica a origem com certeza, e o que temos são hipóteses que misturam latim, francês medieval e até línguas germânicas.
O Museu do Louvre, originalmente conhecido como Palácio do Louvre, foi construído como uma fortaleza medieval no final do século 12. Sua função mudou drasticamente ao longo dos séculos, transformando-se na principal residência dos reis da França e, mais tarde, em um local para a exposição das coleções reais de arte. O Louvre foi oficialmente inaugurado como museu público, sob o nome de Museu Central das Artes, durante a Revolução Francesa.
Uma das teorias mais populares da origem de seu nome remete ao século 12, quando o rei Filipe Augusto mandou erguer uma fortaleza para proteger Paris dos ingleses. O local era conhecido como Lupara, palavra latina ligada a lupus – “lobo”. A ideia é que a região, então coberta por florestas, abrigasse caçadores e, claro, lobos. Assim, o nome “Louvre” teria nascido de louverie, um esconderijo de caçadores de lobos.
Deste mesmo período surge uma segunda hipótese: ao acrescentar o sufixo -ara em Lupara, a palavra toma o significado de um lugar assombrado, ou habitado em grande número, por lobos. A fortaleza de Filipe Augusto teria recebido o nome de uma floresta rica em lobos, que pode ter existido onde hoje é o Louvre.
Outra vertente defende que o nome vem do frâncico – língua dos antigos povos francos –, mais precisamente das palavras leouar ou lower, que significam “castelo” ou “torre de vigia”. Faz sentido: a construção original era uma fortaleza imponente, perfeita para vigiar o inimigo que se aproximava pelo Sena.
Há ainda quem acredite que “Louvre” venha do francês antigo l’ouvert, “o espaço aberto”. Ou, numa versão mais poética, do verbo ouvrer, “trabalhar” ou “construir”, já que o imenso torreão central era chamado pelos operários de “a obra” – l’œuvre, em francês.
Por fim, uma historiadora do próprio museu, Geneviève Bresc, propôs uma explicação mais geográfica: o nome teria vindo de uma área próxima onde corria um pequeno rio que desaguava no Sena. Quando a fortaleza foi erguida sobre aquele terreno, ela teria simplesmente herdado seu nome.
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