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Burguer King dos EUA começa a testar hambúrguer 100% sem carne

Nada de cogumelos: o Impossible Burger é resultado de uma pesquisa milionária e usa substitutos vegetais para reproduzir até o sabor do sangue da carne.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 1 abr 2019, 18h14 - Publicado em 1 abr 2019, 17h46

No último domingo (31), a rede de fast-food Burger King anunciou que irá testar, em algumas lanchonetes, o “Impossible Burguer” (“hambúrguer impossível”, em inglês) dentro do Whopper, o sanduíche mais conhecido da marca.

Os testes vão acontecer em quase 60 unidades do Burger King na cidade de Saint Louis, no estado do Missouri, nos EUA. A notícia veio com um vídeo promocional (em inglês), no qual clientes da lanchonete provam, sem saber, o hambúrguer sem carne e, aparentemente, não notam a diferença:

O hambúrguer impossível

Você deve estar se pensando: “Grande coisa. Eu já provei o sanduíche vegetariano do BK.” E é verdade. O Impossible Burger é tão vegetariano quanto um hambúrguer de batata, grão de bico ou cogumelos, mas há uma grande diferença entre eles: o hambúrguer impossível usa a ciência para recriar o sabor da carne.

Por trás do hambúrguer está a Impossible Foods, uma startup fundada em 2011 que desenvolve produtos com proteína vegetal e que cheguem o mais próximo possível do sabor da proteína animal. O hambúrguer que está sendo vendido no Burger King é resultado de nove anos de pesquisa, muita engenharia genética e um investimento de US$ 250 milhões.

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Quem investiu na carne fake? Pessoas como Bill Gates e empresas como o Google. A Impossible aposta em uma alternativa para o consumo de carne e, para isso, decidiu reproduzir também o sangue presente nesse tipo de alimento.

Para isso, eles utilizam uma espécie de fungo para produzir uma molécula chamada heme, presente na soja e que, nos mamíferos, é um componente essencial da hemoglobina contida no sangue. E é justamente ele que dá o sabor característico da carne.

https://twitter.com/darrenrovell/status/1112655844833845248

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A parceria com o Burger King é um passo importante rumo à popularização do hambúrguer impossível, mas não é o primeiro. Em 2018, a Impossible já estava presente em mil lanchonetes dos EUA e produzia 226 toneladas de “carne” por mês. Segundo os criados do alimento, sua produção usa três vezes menos água e emite 80% menos CO2 do que a carne comum, além de ocupar uma área 20 vezes menor.

Em janeiro, a empresa aprimorou sua receita e lançou uma versão 2.0 do hambúrguer vegetal em uma unidade da White Castle, outra cadeia de lanchonetes americana, na cidade de Las Vegas. Além dos EUA, a Impossible também comercializa alimentos em restaurantes do Canadá e em Hong Kong.

Se você não quer esperar ela chegar ao Brasil para dar o seu veredicto, vale conferir o nosso “review” do hambúrguer. Pois é, a SUPER experimentou o hambúrguer em abril do ano passado – uma prova de que a “carne sem carne” não é golpe.

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