A Pfizer e a Moderna apresentaram vacinas atualizadas, mas nem tanto: são baseadas na Ômicron BA.1, que já foi extinta. A FDA quer imunizantes contra as subvariantes BA.4 e BA.5, as mais comuns hoje. Está certíssima. Mas isso também cria um dilema. Entenda por que.
Imunizante da Moderna foi desenvolvido contra a variante Ômicron original, a BA.1, que já foi superada por outras e está praticamente extinta; empresa omitiu esse detalhe ao divulgar os resultados; estudos indicam que imunidade contra BA.1 não se aplica às sucessoras – o que coloca a nova vacina em xeque.
O país tem 87,9% da população vacinada, e baixíssimo número de óbitos por Covid. Mas Xangai está sob confinamento extremo há 25 dias - e Pequim pode ser a próxima. Por que?
Estudo feito nos EUA indica forte queda na proteção contra infecção, que passou a ser de 12%, e também na eficácia contra Covid grave, que caiu de 100% para 48%; surgimento da Ômicron é fator importante, mas há outro elemento envolvido; saiba qual
Nova mRNA-Omicron foi aplicada em macacos e gerou menos anticorpos neutralizantes do que a vacina atual; resultado é preocupante - e pode estar relacionado a um fenômeno imunológico conhecido como "pecado original antigênico"
Ela tem mutações diferentes da Ômicron original e cresce rapidamente na Inglaterra, onde seu percentual tem dobrado a cada quatro dias, e na Dinamarca - onde já responde por 45% dos casos de Covid; dados preliminares indicam que nova cepa não é mais agressiva, mas pode ser mais contagiosa
Órgão de saúde do governo americano muda de posição para tentar evitar um colapso dos serviços no país, que é rapidamente tomado pela Ômicron e registra mais de 240 mil novos infectados por dia
Sem dose de reforço, proteção contra Covid grave cai de 93% para 70%, e vacina reduz em apenas 33% o risco de pegar a nova variante; veja resultados do primeiro grande estudo sobre a Ômicron, que avaliou 211 mil pessoas
Paxlovid reduz em 89% risco de hospitalização e morte por Covid, e testes in vitro mostram efeito mantido contra a nova variante; droga do laboratório Merck tem queda de proteção para 30% e vê seu futuro colocado em dúvida; antivirais complementam as vacinas, e são essenciais para vencer a pandemia
Funcionário recém-chegado da África do Sul foi a jantar comemorativo da empresa em Oslo - onde infectou 120 pessoas; almoço de Natal em escola dinamarquesa termina com 53 contaminados
CEO da Moderna disse que as vacinas atuais deverão ter menos força contra a nova variante. Mas isso não significa, necessariamente, que elas deixarão de proteger contra Covid grave. Entenda por que.
Paxlovid é diferente dos outros medicamentos desenvolvidos contra o Sars-CoV-2 - e primeiro a ter todas as cinco características desejáveis em uma droga anti-coronavírus; remédio pode complementar as vacinas, fazendo com que a Covid deixe de ser uma ameaça
Descoberta na África do Sul, ela reúne mutações das variantes Alfa, Beta, Gama e Delta. Mas ainda é rara, e pode continuar sendo. O maior perigo não é a C.1.2 em si, é o que ela representa: o abandono vacinal dos países mais pobres. Entenda por que isso coloca o mundo inteiro em risco.